Alunos não são robôs! Professores não são generais.

Alunos, Alunos não, crianças! Crianças estudantes não são robôs, elas precisam falar, elas precisam de interação, elas precisam dentro do processo de ensinagem que nós professores fazemos, de conversar, de dar risada, de interagir. Percebo que na prefeitura de Guarulhos não existe a cultura do recreio, tem que ir lá comer quieto os 15 minutos e nem abrir a boca para falar. Oras criança é criança meu caro precisa de gastar energia, não são robôs, mas é como se fossem celulares com bateria cheia.

         Ensinar não é fácil, são 20, 30, 40 alunos as vezes, que ficam ali por horas com você, são personalidades diferentes, necessidades diferentes, energias diferentes, só quem é professor entende o outro professor e vê como é estressante lidar com tudo isso.

         Mas o professor segue trabalhando, o bom professor pensa no seu aluno, e sabe que o que é importante para o seu desenvolvimento a interação uns com os outros, já que não temos recreio, que se converse na hora do intervalo, mas de forma amistosa e tranquila como adultos, você adulto na hora em que você faz a refeição com seus colegas você fica em silencio? Você esqueceu de como foi criança? Preste atenção se você é tradicional então meu caro.

         Cada professor é diferente um do outro, cada um tem sua técnica sua didática, seu método, mas devemos sim respeitar e entender as necessidades, de nossos alunos, não confundir autoridade com autoritarismo, impor respeito, mas respeitar as liberdades de cada um esse é o caminho, lembra-se você já foi criança um dia.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. ( Paulo Freire)