As Eleições e os Rastros de Ódio

        O Grande lance da política é conversar, são as nuances que provocam discussões, geram notícias, fomentam dúvidas eternas. O ser humano seria muito quadrado e reto se soubesse de tudo, se tudo fosse um livro aberto que tem seu final conhecido, no fundo somos a página do meio desse livro, só um capítulo de uma imensa história sem fim.

            O que seria do azul se todo mundo gostasse do vermelho? O bom é isso, são as afinidades e  o distanciamento, são os gostos e particularidades que cada ser humano tem entre si é o  que diferencia este daquele. Nessas eleições vimos pessoas defendendo as suas opiniões como se essas fossem as verdades, Há verdades dos dois lados, que cada um busque a sua, vimos nas últimas eleições a podridão que o ser humano pode chegar, as redes sociais aumentaram isso, eu tenho a minha opinião, compartilho ela, se outra pessoas tem a dela não vou odiá-la por isso.

Tenho lá minhas convicções, minhas crenças, minhas teimas que as vezes até mudo, penso logo sou teimoso. É preciso bons argumentos para mudar minha opinião, são necessários fatos que me levem a crer que aquilo não é mais isso, e ai pensa daqui pensa dali e mudo, como diria Raul é preciso ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, Já votei nulo, na situação e na oposição, o meu voto vai de acordo com a minha consciência, o único que tem que concordar sou eu.

            Então caros colegas não briguem, conversem, dialoguem, mas acima de tudo, mesmo que você não concorde respeite seu semelhante, por que no fim das contas política é apenas política e amizade e coleguismo não tem preço.